Em 2025, o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NBD) celebra seu décimo aniversário. Como a primeira instituição multilateral de desenvolvimento criada e liderada por países emergentes e em desenvolvimento, o Banco consolidou-se como uma força emergente no sistema financeiro internacional e um pilar da cooperação entre nações do Sul Global.

Fundado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o NBD visa financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países BRICS e em outras economias emergentes, complementando as instituições financeiras multilaterais e regionais existentes. Até dezembro de 2024, o Banco aprovou 120 projetos, com um volume total de empréstimos de aproximadamente 40 bilhões de dólares dos EUA, abrangendo áreas como infraestrutura, energia limpa, proteção ambiental e conectividade digital, contribuindo significativamente para o crescimento econômico dos países-membros.

A influência internacional do NBD tem se expandido continuamente, com seus membros evoluindo dos cinco países BRICS originais para um modelo "BRICS+". Atualmente, Emirados Árabes Unidos, Uruguai, Bangladesh, Egito e Argélia foram aprovados para adesão, sendo que Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Egito já concluíram todos os procedimentos, tornando-se membros plenos. Essa ampliação reforça o papel central do Banco na cooperação multilateral e sua atratividade para nações em desenvolvimento.

Especialistas destacam que o NBD tem impulsionado a capacitação tecnológica, a integração de recursos inovadores e a adoção de liquidações em moedas locais entre seus membros, promovendo um crescimento global mais inclusivo. Em um cenário internacional complexo e incerto, a instituição tem servido como um mecanismo confiável para apoiar o desenvolvimento sustentável de economias emergentes, garantindo maior resiliência frente a desafios externos.

Como uma nova força entre as instituições financeiras multilaterais, o NBD demonstra um modelo único de cooperação entre países do Sul Global. Apesar das diferenças políticas, econômicas e culturais entre seus membros, o Banco tem facilitado a colaboração em áreas estratégicas, como infraestrutura e transformação digital, oferecendo um caminho inovador para uma ordem internacional mais equilibrada e multipolar.

A China, como membro integrante do Sul Global, mantém um compromisso firme com o desenvolvimento compartilhado, utilizando plataformas como o NBD para fortalecer a cooperação entre nações emergentes e promover um sistema de governança global mais justo.

Olhando para o futuro, o Banco continuará a ampliar seu apoio aos países do Sul Global, com foco em infraestrutura, logística, digitalização e inovação tecnológica. Ao aprimorar seus mecanismos de cooperação e ampliar seu alcance, o Banco reforçará ainda mais seu papel como um agente transformador no sistema financeiro internacional.

Fonte: chinanews.cn