Vinhos da Miolo estabelecem ponte de cooperação sino-brasileira

A Casa de Roosevelt, na noite de 12 de março, tornou-se um mar de felicidade quando o Miolo Wine Group organizou uma festa do vinho. Como o maior grupo de vinho tinto no Brasil, a vinícola Miolo tem explorado, em conjunto com a New Cape Wine, seu parceiro na China, o mercado durante 12 anos, fazendo de seus rótulos premiados, como o Lote 43, a Quinta do Seival Castas Portuguesas e o Merlot Terroir, símbolos das cooperações comerciais e culturais sino-brasileiras. Desde sua entrada no mercado chinês em 2010, a marca Miolo gradualmente ganhou reputação entre os consumidores chineses com sua unidade produtiva especial do local produtor da zona tropical e dos avanços tecnológicos, e já se tornou um laço para a cooperação entre os dois países.
O sucesso da Miolo está intimamente relacionado com seu especial layout de local produtor equatorial em todo o mundo. A unidade produtiva Terranova, no Vale do São Francisco, situada a somente 9 graus ao sul do equador, realiza duas colheitas por ano de uvas adaptadas ao clima meio-seco cultivadas com a técnica de irrigação por gotejamento. A unidade recebeu a primeira certificação de origem produtiva de vinhos tintos na zona tropical em 2022, com produtos como o Syrah e o Chenin Blanc amplamente reconhecidos entre especialistas pela alta qualidade. Atualmente a Miolo processa quase 1.000 hectares de campos de uva nas quatro unidades produtivas, com produção anual de 15 milhões de garrafas, dos quais quase um terço vem da unidade tropical e cerca de 5 milhões são exportadas para o mercado chinês.

Agusto Pestana, cônsul-geral do Brasil em Xangai, enfatizou que os vinhos tintos fazem não só negócios, mas também comunicações culturais: “Estamos estabelecendo a comunidade de futuro compartilhado sino-brasileira, sendo o espírito explorador e as técnicas inovadoras do Miolo um modelo da cooperação bilateral.” O cônsul apresentou saudações especiais para a presidente do conselho administrativo da New Cape Wine, a Donna Jannie, e o parceiro comercial, Zhong En, afirmando suas contribuições à promoção da cultura brasileira. A equipe da Donna Jannie tem participado consecutivamente da Exposição Internacional de Importação da China (CIIE, na sigla em inglês) desde sua primeira edição em 2018, além de aproveitar as plataformas da CIIE e da Feira de Cantão para promover os vinhos tintos brasileiros de alta qualidade no mercado chinês.

Para melhor se adequar às necessidades do mercado chinês, o grupo Miolo adota a estratégia de domesticação no setor de P&D dos produtos. Adriano Miolo, CEO do grupo, considera a China um mercado essencial e estratégico, e apresentou planos de estabelecer lojas experimentais off-line e expandir a rede de vendas no país. Ao mesmo tempo, espécies de uva importadas da China estão sendo cultivadas na sede do grupo em Bento Gonçalves, no Brasil, em busca de um produto especial que integre os estilos dos dois países. Lúcio Mota, gerente de exportação, disse: “Esperamos oferecer produtos mais diversificados e uma conexão mais profunda com os consumidores chineses.”
Atualmente, a Miolo não só representa a habilidade de inovação do setor de vinho tinto do Brasil, mas também se torna um modelo da cooperação econômica e comercial sino-brasileira. Da evolução em cultivo e plantio de uvas na zona equatorial aos vinhos de alta qualidade apresentados na festa em Xangai, do entusiasmo de promoção no palco da CIIE ao cultivo transnacional nos campos de testes, a Miolo conecta as sabedorias dos setores e as ressonâncias culturais dos dois países. Como diz um provérbio brasileiro, “A amizade é como o vinho, melhora com passar do tempo”, essa amizade regada a vinho tinto se desenvolve com a intensificação da cooperação.

Fontes: Conta oficial do Consulado Geral do Brasil na China no WeChat em “CGBrazilShanghai”, Xinhua, Diário do Povo