A região do Delta do Rio Yangtze (DRY) registrou 9,59 trilhões de yuans (1,34 trilhão de dólares americanos) em comércio exterior nos primeiros sete meses de 2025, um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior, impulsionado por um comércio mais forte com as economias emergentes.

Dados da Aduana de Xangai mostram que a região foi responsável por 37,3% do comércio exterior total da China, um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao período homólogo.

As exportações de produtos eletromecânicos subiram 9,4%, atingindo 3,64 trilhões de yuans, apoiadas pela crescente demanda por veículos elétricos, circuitos integrados e equipamentos de ponta.

Esses setores de alto valor agregado refletem a aceleração da modernização industrial da região e seu papel central na transformação industrial da China.

O delta também expandiu seu alcance global por meio de laços comerciais diversificados. A ASEAN foi seu maior parceiro comercial, com o comércio aumentando 17,5% para 1,51 trilhão de yuans.

Houve forte crescimento do comércio com os países que participam da Iniciativa Cinturão e Rota, membros da Parceria Econômica Regional Abrangente e países africanos.

Diante desse cenário, Xangai, como o principal centro do delta, está reforçando seu papel no apoio ao desenvolvimento regional mais amplo. 

O porto da cidade agora lida com mais de 95% das exportações da Chery Automobile, sediada em Anhui, por meio de transporte intermodal rio-mar, além de canalizar volumes de exportação de bases de fabricação na província de Jiangsu e em outras regiões do médio e baixo Yangtze.

Fonte: Jiefang Daily