[Photo/Shanghai Observer]

O 15º Festival de Teatro Contemporâneo de Xangai será realizado de 6 de setembro a 13 de outubro. Retornando após quatro anos, o festival continua dando palco para criações inovadoras e experimentais, apresentando as tendências teatrais de vanguarda mundial para o público local.

O festival apresentará obras contemporâneas internacionais de grupos de sete países - Itália, Tailândia, Grécia, Portugal, Austrália, Croácia e China. A programação deste ano inclui nove produções que abrangem gêneros como drama, mímica, performance experimental e dança dramática, sendo que três produções serão encenadas pela primeira vez no interior da China e duas farão sua estreia na Ásia.

O Anjo da História, do grupo italiano Sotterraneo, será a apresentação de abertura do festival. Essa Canção o Pai Costumava Cantar, do diretor tailandês Wichaya Artamat e For What Theater, conecta a história de uma pessoa ao complexo contexto político de uma metrópole.

O diretor e ator grego Euripides Lascaris, que já colaborou com mestres do teatro visual, como Dimitris Papaioannou e Robert Wilson, apresentará Titans, uma performance baseada nos antigos mitos gregos de criação, usando movimentos corporais, iluminação e adereços.

A trupe portuguesa Mala Voadora & Miguel Pereira's Wilde se inspira em Oscar Wilde e sua peça O Leque de Lady Windermere, incorporando elementos de drama radiofônico para remodelar a imagem feminina idealizada.

O Back to Back Theatre da Austrália apresenta A Sombra Cuja Presa o Caçador se Torna, uma peça comovente apresentada por pessoas com autismo.

O Zagrebacko Kazaliste Mladih Theatre, da Croácia, revive o clássico A Cantora Careca, enquanto a produção italiana Invejo o Destino do Rouxinol combina a vulnerabilidade feminina com uma vingança ardente.

Das duas produções chinesas, Uma Rosa para Emily, do Yu Erge Dance Theater, inspirada no conto homônimo de William Faulkner, combina acrobacias, dança contemporânea e teatro físico para criar uma experiência teatral de suspense. Interface Phantom‰ investiga a essência da humanidade na era digital, explorando os limites artísticos em uma tela circular de 360 graus.

Fonte: shobserver