Expatriados mergulham no charme da cultura de Xangai

portuguese.shanghai.gov.cn| 2025-03-11
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Expatriados visitam o Museu de Xangai [Foto de Zhong Han/Shanghai Observer]

O Escritório de Informações do Município de Xangai organizou, no dia 6 de março, 50 expatriados e estudantes estrangeiros da Universidade Shanghai Jiaotong oriundos da França, Canadá, Países Baixos, Egito, Tailândia, Malásia, Brasil, Bangladesh, Nepal, Equador, Brunei e Iraque para uma viagem imersiva na cultura e na paisagem de Xangai.

Na sala de exibição da exposição No Topo da Pirâmide: a Civilização do Egito Antigo, Nashwa Ahmed, tornou-se o foco com sua longa torga branca e chapéu com decoração de cobra. A estudante egípcia da Faculdade de Letras da Universidade Shanghai Jiaotong levou uma hora para maquiar o olho de Horus, símbolo do deus guardião. Ela falou com entusiasmo: “Essas requílias culturais estabelecem uma ponte de comunicação entre as culturas egípcia e chinesa. Quero mostrar aos meus amigos e família que a exposição me leva à saudade e, além disso, introduzir aos meus amigos chineses o significado desses símbolos culturais egípcios, como o gato.” Sua atitude em relação às requílias atraiu muitos visitantes, que quiseram tirar fotos com ela.

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Ahmed, com vestes tradicionais egípcias, visita a exposição sobre a civilização do Egito Antigo [Foto de Wang Kai/Xinmin Evening News]

O fluxo diário de 11 mil visitantes mostra o charme extraordinário da exposição e também a capacidade de Xangai de carregar a cultura como uma metrópole internacional. Danny, neerlandês que há 12 anos vive em Xangai, emocionou-se com a exposição: “Nunca pensei que iria encontrar as requílias culturais que só podia imaginar por meio de descrições nas obras acadêmicas.” Com mais de dois metros de altura, o artista se agachou para examinar as inscrições das requílias, tirando fotos com seu telefone celular para guardar inspirações úteis para suas próximas criações artísticas.

No Parque Cultural da Exposição Mundial, na Nova Área de Pudong, Ahmed subiu ao mirante no topo das Duas Colinas com um bastão de alpinismo. “O bastão me faz lembrar de uma dança dos camponeses no sul do Egito,” afirmou ele enquanto dançava apaixonadamente.

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Ahmed, no topo das Duas Colinas [Foto de Zhong Han/Shanghai Observer]

A Sul-coreana Hong Wonsuk também se emocionou ao chegar ao mirante, de onde tirou fotos do belo panorama da cidade. Tendo vivido em Xangai durante 31 anos, ela ainda se lembra da explêndida Exposição Mundial: “Eram pavilhões de todos os países neste local, e agora ele se torna uma paisagem natural. A política de isenção de vistos permite que mais coreanos visitem Xangai aos fins de semana. Vou mostrar a eles, com minhas fotos, que a minha experiência pessoal da evolução de Xangai é muito mais impactante do que as notícias.”

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Expatriados no mirante no topo das Duas Colinas [Foto de Zhong Han/Shanghai Observer]

“Existem muitos lugares em Xangai que vale a pena visitar, o que requer muito tempo. Queremos fazer tudo que pudermos para introduzir a China real de forma vívida e abrangente.” O trabalho principal da Clarisse Le Guernic, autoridade em Xangai, é introduzir a metrópole aos expatriados e turistas que passeiam na cidade. “Embora muito desafiador, o trabalho é também bastante frutífero.” Ela disse que tendo feito os trabalhos maduros em relação à proteção de patrimônios culturais e à promoção dos bairros, os resultados do trabalho de Xangai em cultura e turismo são excelentes. “Especialmente desde o fim de 2023, quando turistas de muitos países receberam permissão para visitar a China sem vistos, há cada vez mais estrangeiros a visitar o país, uma oportunidade para nós divulgarmos melhor a cultura chinesa.”

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Expatriados visitam o Parque Cultural da Exposição Mundial. [Foto de Wang Kai/Xinmin Evening News]

 

Fontes: Shanghai Observer, Xinmin Evening News, Wenhui Daily